quinta-feira, 5 de abril de 2012

Golpe de Mestre (The Sting 1973)


Na Chicago dos anos 30, malandros vivem de pequenos golpes e roubos. Em um desses golpes Hooker (Robert Redford) rouba dinheiro sem saber de um mafioso local, que passa a procurá-lo para eliminar o golpista e preservar sua fama de homem que não é enganado. Desesperado, Hooker acaba buscando ajuda com Gondorff (Paul Newman), velha raposa especialista em golpes que não apenas vai salvar a pele dele (hooker) mais aplicar um golpe maior ainda no mafioso. O roteiro, a direção e os atores funcionam muito bem nesse filme. Logo no início você já é envolvido pela estória e pelo desenvolvimento do golpe. Se vocêé daqueles que torcem pelos bons bandidos (como em filmes da série 11 homens e...), esse éprecursos de todos esses sucessos. Newman está impagável na cena do jogo de poker que se passa em um trem. Grande clássico do Cinema, vencedor de 7 Oscares, incluindo, Melhor filme, direção e roteiro. Nota 9,0.Imperdível.
P.S. A trilha sonora, quase todo no piano, é um clássico.

Stardust – O Mistério da Estrela (Stardust 2007)


Nesta fábula, ao norte da Inglaterra existe um muro que separa nosso mundo do mundo mágico de Stormhold. Tristan, um simples balconista de uma loja promete para Victória ir buscar a “estrela cadente” que ambos viram cair do outro lado do muro. Não desconfia Tristan da jornada que ele viverá e coisas do passado que ele nem desconfia existir. Uma estória enxuta e direta, com bruxas, príncipes que buscam o trono, piratas do ar, magia e romance. Tudo funciona bem, por mais absurda e misturada que possa parecer. Ao longo da trama criamos uma empatia com o casal de protagonistas, fato importante para segurar a trama. Lembra muitas produções de fantasia dos anos 80. Bons atores seguram bem seus personagens, destaques pra Michelle Pfeiffer, Robert de Niro e Claire Danes. Nota 8,0.
P.S. Baseado numa grafic novel do escritor de quadrinhos Neil Gaiman.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Operação Dragão (Enter the Dragon 1973)


Que Bruce Lee é o maior mito das artes marciais ninguém tem dúvida disso e em seus filmes podemos ver a genialidade dele. Um homem que conseguiu popularizar o esporte (ou seria filosofia) por todo o mundo nos anos 70 e influencia até hoje. No filme, a inteligência britânica pede a ajuda de Lee para participar do torneio de lutas articulados por Han, exímio lutador e proprietário e uma ilha no Pacífico onde ele treina seu exército particular e comanda um esquema de tráfico de drogas. Todas as lutas foram montadas pro Bruce Lee, constata-se logo de cara cenas bem “roots” por assim dizer, sem nada da coreografia e cabos usados hoje em Hollywood. Dá pra perceber também que Lee era um lutador completo. Contando com alguns pequenos problemas relevados pela idade do filme, é uma ótima diversão para todo fã de cinema e fãs de artes marciais.
P.S. Fiquei meio “deprê” depois de ver o filme, nunca vou ter a definição abdominal que o cara tinha :( 

domingo, 18 de março de 2012

Um Método Perigoso (A Dangerous Method 2011)


A estória das primeiras descobertas no campo da psicanálise são mostradas aqui quando dos primeiros encontros entre Carl Jung e Sigmund Freud, os dois maiores nomes da psicologia moderna. Jung começa a tentar usar as técnicas desenvolvidas pro Freud em uma nova paciente que chega ao hospital em que ele atende, não sabe ele que esse novo método pode ser muito perigoso para ambos. Contando com ótimos atores interpretando figuras tão famosas (Fassbender/Jung e Mortensen/Freud) o filme sempre ganha força quando ambos dividem a tela em diálogos inspirados, já Keira Knightley exagera no início como a paciente de Jung, o que acaba comprometendo o restante de sua atuação. Outro problema é a questão do filme usar muito da fala e diálogos, quando poderiam ser muito bem trocados por imagens (lembrem-se, cinema = imagens). O subplot que remete ao Holocausto é deixado no ar pelo diretor Cronemberg (cinema de autor, e que devo dizer me agradou bastante). O filme é interessante sobretudo para estudantes de psicologia e afins. Nota 8,0.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones and the Temple of Doom 1984)


Dr. Jones depois de ter escapado da morte em Xangai, acaba indo parar nua região remota da Índia com dois companheiros de viagem, seu side-kick Short Round (baixinho) e uma cantora americana, Willie Scott. Quando, ao chegar numa aldeia assolada pela fome, Indy fica sabendo das pedras de Sankara, pedras sagradas que garantem a prosperidade do lugar, essas pedras estão sendo usadas por uma seita maligna no palácio de Pankot. Indiana parte então para o palácio em busca de fortuna e glória, não sabendo ele do que acontece nas catacumbas do palácio. Segunda aventura de Indiana Jones (segunda em produção, pois ela se passa antes de Caçadores da Arca Perdida). A estória possui mais humor (devido aos coadjuvantes) e toques de horror (todos praticamente no Templo). Spielberg conduz a trama com maestria, boas cenas de ação, mesmo limitadas pelos recursos técnicos da época. Algumas passagens do roteiro não envelheceram bem, notam-se pequenos furos e situações um pouco mal resolvidas. Os efeitos também em algumas partes não são mais tão convincentes assim, mas isso tudo releva-se pelo ritmo de aventura e carisma de Harrison Ford no papel. Clássico dos anos 80 (um dos filmes favoritos da minha infância), é obrigatório para todo fã do cinema de entretenimento.