sábado, 3 de março de 2012

O Artista (The Artist 2011)


Na Hollywood do fim dos anos 20, o Famoso ator George Valentin (Mas não era Rodolfo? Rs...) vê sua fama começa a decair com o surgimento dos filmes falados e sua recusa e participar dos mesmos. Paralelo a isso, vemos a ascenção de uma nova estrela do cinema falado e seu amor platônico por George. Uma verdadeira ode a era de ouro do cinema (americano), quando ainda não exitia a concorrência da TV e muito menos da Internet e o cinema dominava o entretenimento. O Filme nos transporta com muita competência para esta época. A decisão de ser produzido com a estética do momento retratado na estória é o grande trunfo de O Artista. O filme é mudo, com algumas legendas pontuais, em preto e branco e no formato Letterbox (formato anterior ao surgimento do widescren, telas mais largas). Mas não apenas a parte técnica, figurinos e cenografia impressionam, o roteiro (o filme é uma comedia romântica) tem vida própria e não se prende somente a homenagens ao cinema, aliás, roteiro bem acima da média de seus correspondentes atuais. O elenco está ótimo em seus papéis, Dujardin se tivesse nascido na época, teria realmente sido um galã de Hollywood e Berénice como a estrela/atriz do cinema falado é competente em mostrar a ingenuidade e paixão por George, além de ser simplesmente linda.
P.S. O cachorrinho companheiro de George rouba todas as cenas em que ele aparece.
Concorrendo a 10 estatuetas, incluindo melhor filme, esse é o meu favorito pra ganhar esse prêmio. Filme obrigatório para cinéfilos pois, bons filmes sempre existiram e existirão, sejam eles, mudos, falados, preto e branco ou coloridos. 


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